Os anjos que te carregam
Em teus sonhos e te fazem voar
São os mesmos anjos
Que me beijam e me fazem chorar
É como uma faca entrando no seio
Da mãe que amamenta sua cria
Como a rede voltando do mar vazia
Arrasta minha alegria
É a última gota d'água, no Sol ardente
Evaporando no deserto
Sem ter alguém, alguma coisa,
Qualquer coisa por perto
A vista ardendo, a boca rachada
E a pele infame derrete
Antecede a noite fria, perigosa
Onde um velho clichê se repete
É como a chalana descendo um rio
Gelado, revolto de pedras
O bem vem até você
Te dá a chance de poder ver, mas renegas
Relutas o anseio, do seio
Que te nutre do que não consegues digerir
Melhor ficar seguro em casa, com o amor que mereces,
A não saber pra onde ir
Se teu porto seguro, no claro e no escuro,
Não pode mais teu barco ancorar
Melhor navegar nesse imenso oceano
De águas límpidas, cristalinas, antes de afundar.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Versos e versos
Desculpem àqueles que me chamam de poeta
Pois poeta não sou
Aglomero visões e pensamentos rimando
É assim que eu vou
Apenas relato minhas emoções em versos
Estes nem sempre corretos
Pensamentos da vida ditos errados e certos
Estes que são diversos
Versos e versos
Tento o caminho certo e tento o inverso
Com verso eu converso
Converto o "conversso"
Às vezes desconverso
Quando incerto do certo
Se acerto, não sei
O que direi é mais um verso
Ímpar pra fechar
Em par pra continuar
Par ou ímpar pra escolher
O meu amar por versar.
Pois poeta não sou
Aglomero visões e pensamentos rimando
É assim que eu vou
Apenas relato minhas emoções em versos
Estes nem sempre corretos
Pensamentos da vida ditos errados e certos
Estes que são diversos
Versos e versos
Tento o caminho certo e tento o inverso
Com verso eu converso
Converto o "conversso"
Às vezes desconverso
Quando incerto do certo
Se acerto, não sei
O que direi é mais um verso
Ímpar pra fechar
Em par pra continuar
Par ou ímpar pra escolher
O meu amar por versar.
Pela rua
Eu estava pela rua
Sem saber pra onde ir
Vi dois caminhos e a pele nua
Escolhi o que não vi
Eu estava pela rua
Todos queriam me seguir
Deixei meu rastro pela Lua
Pra você se divertir
E se você fizer
Ou se não quiser fazer
O perdão é o seu limite
É difícil de entender
E quando você vier
Com toda sua ternura
Eu escolho o que é meu
Pra derrubar sua armadura
Ela tentou me avisar
Pra que eu pudesse enxergar
A madrugada não tem amigos
Espere até o Sol raiar
Eu vou sozinho pela estrada
Tudo me guia pra além do nada
Sigo o cometa da Luz do Amor
Se planto o bem não colho a dor.
"... bem, bem, bem
E faça o amor, e faça o bem também
Ninguém é mais do que ninguém, meu bem
Plantando o bem as coisas vem, vem, vem..."
(música incidental do compositor Henrique Soares)
Sem saber pra onde ir
Vi dois caminhos e a pele nua
Escolhi o que não vi
Eu estava pela rua
Todos queriam me seguir
Deixei meu rastro pela Lua
Pra você se divertir
E se você fizer
Ou se não quiser fazer
O perdão é o seu limite
É difícil de entender
E quando você vier
Com toda sua ternura
Eu escolho o que é meu
Pra derrubar sua armadura
Ela tentou me avisar
Pra que eu pudesse enxergar
A madrugada não tem amigos
Espere até o Sol raiar
Eu vou sozinho pela estrada
Tudo me guia pra além do nada
Sigo o cometa da Luz do Amor
Se planto o bem não colho a dor.
"... bem, bem, bem
E faça o amor, e faça o bem também
Ninguém é mais do que ninguém, meu bem
Plantando o bem as coisas vem, vem, vem..."
(música incidental do compositor Henrique Soares)
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