segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Chuva da Madrugada

Enquanto acordas de madrugada
Tendo um pesadelo macabro e sombrio
Do outro lado da rua o velho mendigo
Está com fome e com frio

Levanta-te e vestes tuas meias do avesso
Ouves a chuva cair, sem sentir
E o mendigo, do outro lado sem meias
Sem cama, sem chuva, consegue te ouvir

Para ele os cachorros latem, e, acordam à todos
Enquanto passa na rua carregando seus trapos
Trapos que contam uma história
Várias histórias que de cordas fazem laços

Os laços da vida de quem existe pra te proteger
Que te faz esquecer da chuva da madrugada
Que te faz declarar e desejar o bem
Para o ser humano ao teu lado que chamas de pessoa amada

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